LISBOA.- Os militares vão protestar nas ruas de Lisboa contra as medidas de
austeridade. Sargentos, oficiais e praças de todo o país vão
concentrar-se na Praça do Município, às 15h 00, seguindo depois em
desfile até aos Restauradores. As associações militares dizem que já
foram ultrapassados todos os limites e que chegou a hora de dizer basta.
Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos explica à Radio Renascença que a concentração “é também um grito de alerta e a nossa profunda resistência a que se ponha em causa a própria soberania a própria independência”.
“Não aceitamos o discurso de algumas entidades europeias de que os países terão de abdicar de alguma soberania.”
Lima Coelho, presidente da Associação Nacional de Sargentos explica à Radio Renascença que a concentração “é também um grito de alerta e a nossa profunda resistência a que se ponha em causa a própria soberania a própria independência”.
“Não aceitamos o discurso de algumas entidades europeias de que os países terão de abdicar de alguma soberania.”
“Isso
não é aceitável”, defende.
A concentração visa mostrar o descontentamento da família militar e outras iniciativas podem surgir em breve. Lima Coelho admite que os militares vão fazer “tudo aquilo” que seja necessário para que a sua “voz seja ouvida”.
A concentração visa mostrar o descontentamento da família militar e outras iniciativas podem surgir em breve. Lima Coelho admite que os militares vão fazer “tudo aquilo” que seja necessário para que a sua “voz seja ouvida”.
“E quando digo tudo o
que esteja o nosso alcance é tudo aquilo que a lei, a Constituição e os
deveres nacionais nos exigem”, acrescenta Lima Coelho.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos deixa ainda um viso: “Que ninguém pense poder manipular ou utilizar os militares, quer para aventuras de pequenos grupos, de pequenos clubes, ou para qualquer tipo de disparate que conflitue com o juramento que fizemos com a lei, com a Constituição e com o povo português”.
Lima Coelho diz ainda que as Forças Armadas têm vindo a sofrer ataques muito graves, mas o protesto de hoje é em defesa de todos os portugueses: “Isto é transversal à sociedade e nós, parte integrante dessa sociedade e com responsabilidade acrescida junto dos nossos co-cidadãos, que jurámos defender - e o nosso compromisso é com os cidadãos, não é com grupos exclusivos ou grupos particulares - neste quadro não poderíamos ficar indiferentes, não poderíamos deixar de marcar a nossa posição."
Também a Associação de Oficiais das Forças Armadas vai estar presente no protesto. O presidente da AOFA, Coronel Pereira Cracel diz que “está em causa a soberania nacional” e garante que os militares estão unidos contra as medidas de austeridade.
O presidente da Associação Nacional de Sargentos deixa ainda um viso: “Que ninguém pense poder manipular ou utilizar os militares, quer para aventuras de pequenos grupos, de pequenos clubes, ou para qualquer tipo de disparate que conflitue com o juramento que fizemos com a lei, com a Constituição e com o povo português”.
Lima Coelho diz ainda que as Forças Armadas têm vindo a sofrer ataques muito graves, mas o protesto de hoje é em defesa de todos os portugueses: “Isto é transversal à sociedade e nós, parte integrante dessa sociedade e com responsabilidade acrescida junto dos nossos co-cidadãos, que jurámos defender - e o nosso compromisso é com os cidadãos, não é com grupos exclusivos ou grupos particulares - neste quadro não poderíamos ficar indiferentes, não poderíamos deixar de marcar a nossa posição."
Também a Associação de Oficiais das Forças Armadas vai estar presente no protesto. O presidente da AOFA, Coronel Pereira Cracel diz que “está em causa a soberania nacional” e garante que os militares estão unidos contra as medidas de austeridade.
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